Sobre a polémica à volta dos meus livros

Querer que a literatura apresente uma visão moralizante da vida nasce talvez de uma boa intenção — e do desejo de mudar o mundo. No entanto, embora bastante louvável, é também bastante néscio.

Há uns dias, divulguei os argumentos que uma editora norte-americana usou para não publicar os meus romances. O assunto é velho de dois anos, mas só agora — numa altura em que se debate os cortes e adaptações a escritores como Roald Dahl, Agatha Christie e outros — Pedro Sobral (administrador executivo da Leya), tendo tomado conhecimento do email, se insurgiu e decidiu falar disso publicamente. Revelado assim por ele o assunto, achei que faria sentido partilhar o email acompanhado de um texto breve, seco e objectivo, onde aliás não fiz grandes análises.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 22 comentários