Quase no início de Boom! Boom! The World vs. Boris Becker, o entrevistador pede ao grande tenista alemão, agora um homem nos seus cinquentas, que dê um conselho ao seu “eu” mais jovem, aquele que surgiu de rompante no ténis mundial, a ganhar Wimbledon aos 17 anos, com um serviço-canhão, como um adolescente temerário que se lançava para todas as bolas. Becker responde com uma conversa que teve com um dos filhos. “Toma conta das tuas merdas.” Becker – percebemos isso depois de quase quatro horas de documentário – é alguém que não tomava conta das suas merdas.
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