E se um jovem muito pobre entrar em Medicina…

Terem nos seus cursos mais disputados o talento de alunos com vidas mais difíceis só pode ser um trunfo para as instituições e para um dos países mais desiguais da UE.

No ano passado, 1400 alunos, dos mais de 50 mil que entraram no ensino superior, eram beneficiários do 1.º escalão do abono de família. Ou seja, pertenciam a famílias com muito baixos rendimentos. O universo de potenciais candidatos a prosseguir estudos com o mesmo perfil era dez vezes superior, quase 14 mil. É um facto: a barreira socioeconómica que separa os mais pobres da universidade existe ainda, poderosa.

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