O seguro morreu de velho
A seguradora foi peremptória: não pagava, porque existia uma cláusula nas condições gerais que excluía as indemnizações relativas à morte de pessoas com mais de 70 anos.
O João tinha 75 anos quando, em 2013, celebrou um contrato de seguro de responsabilidade civil automóvel, com a cobertura facultativa de danos próprios e com a cobertura especial de morte das pessoas seguradas (condutor) no valor de 10.000 euros. Cinco anos depois, quando conduzia o seu automóvel, o João foi vítima de um acidente de viação, seguido de incêndio, e morreu. Deixou como única herdeira a sua filha, Manuela.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.