Retegui, o italiano da Argentina, voltou a ajudar Mancini

Depois de ter marcado frente aos ingleses, o avançado nascido na Argentina, que nunca jogou em Itália, voltou a marcar neste domingo, fazendo o primeiro golo italiano em Malta.

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Retegui celebra pela Itália Reuters/CIRO DE LUCA

Donnarumma, Di Lorenzo, Scalvini, Romagnoli, Emerson, Cristante, Tonali, Pessina, Politano, Gnonto e Retegui. Estes foram os onze nomes que entraram neste domingo em campo pela selecção italiana, no triunfo (2-0) em Malta, na qualificação para o Euro 2024.

Será difícil – embora um exercício divertido – encontrar um “onze” cujos atletas tenham menos estatuto no futebol italiano e europeu. É esta a nova Itália: uma selecção que procura renascer com recurso a talento menos conhecido.

Ao contrário do que fez frente à Inglaterra, Roberto Mancini apresentou uma equipa com vários nomes de dimensão secundária. Mas algo se manteve: a presença de Mateo Retegui. E os golos também.

Depois de ter marcado frente aos ingleses, o avançado nascido na Argentina, que nunca jogou em Itália, voltou a marcar neste domingo, fazendo o primeiro golo italiano em Malta.

Com dois golos em duas noites de selecção, Retegui, neto de um italiano, fez mais do que o suficiente para garantir um lugar só seu nas próximas convocatórias, mesmo que alguns avançados lesionados ou actualmente em má forma voltem a fazer parte do grupo.

Neste grupo, quem segue confortável é a Inglaterra, que venceu novamente, desta vez a Ucrânia, por 2-0. Bukayo Saka “patrocinou” o 1-0 de Harry Kane e marcou ele próprio o 2-0.

Nos restantes jogos da noite destaque para a derrota surpreendente da Dinamarca. A equipa escandinava visitou o Cazaquistão e foi para o intervalo a vencer por 2-0. Tudo certo – ou previsível, pelo menos.

Mas os cazaques reduziram aos 73’, empataram aos 86’ e marcaram o 3-2 aos 89’. Poucos conseguiriam prever este desfecho antes do jogo – e muito menos ao intervalo.

Num grupo previsivelmente aberto, quem mais sorri é a Eslovénia, que venceu São Marino por 2-0 e segue com dois triunfos (tinha ganhado ao Cazaquistão). Os eslovenos seguem com seis pontos, mais três do que Dinamarca, Cazaquistão, Finlândia e Irlanda do Norte. Só São Marino não tem pontos – e assim deverá continuar.

Por fim, o grupo de Portugal seguiu sem surpresas. A Eslováquia passou pela Bósnia (2-0, marcaram Mak e Haraslik) e a Islândia atropelou o Liechtenstein (7-0). O experiente médio-defensivo Aaron Gunnarsson, de 33 anos – longe de ser um goleador – foi o que mais contribuiu, com três golos. Como curiosidade, os islandeses marcaram bastantes mais golos ao Liechtenstein do que conseguiu Portugal, que ficou pelos quatro.

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