Senhor Gato, dá licença?
Percebi que o gato não gosta apenas de superfícies: acumula-as. Não é “territorial”: é um imperialista. O animal que mais se parece com ele não é o cão: é Alexandre Magno.
Tenho memória, já não me lembro quando, de ter um sofá. Usava-o para me sentar – eram tempos felizes, em que o meu era meu e eu podia, inclusivamente, ausentar-me durante uma tarde e saber que o sofá estava lá, vazio e saudoso do meu rabo.
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