Padre afastado em Lisboa é da ala conservadora e dinamiza missas em latim interditadas pelo Papa

André Ventura reagiu ao afastamento do seu orientador espiritual dizendo-se chocado com as alegações de abuso sexual. Pároco insiste que acusações foram feitas por “mão criminosa ou mente perversa”.

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Na carta aos paroquianos, o padre Mário Rui alega que “é totalmente falsa” a denúncia Nuno Ferreira Santos

A proximidade entre o líder do Chega, André Ventura, e o padre Mário Rui Leal Pedras, um dos sacerdotes preventivamente afastados de funções pelo Patriarcado de Lisboa, por ter sido acusado de ter abusado sexualmente de um menor, só surpreenderá os mais desatentos. O pároco de São Nicolau e da Madalena, no centro de Lisboa, é um conhecido seguidor da linha mais conservadora e tradicionalista da Igreja Católica portuguesa e um dos dinamizadores das missas no chamado rito tridentino, celebradas em latim, com o padre de costas para os fiéis, que foram fortemente condicionadas pelo Papa Francisco.

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