A gigante dos cruzeiros MSC garante apoio à conservação dos recifes de corais

A fundação criada pela MSC e a União Internacional para a Conservação da Natureza anunciaram parceria para “conservar e restaurar os recifes de corais ameaçados”.

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Fundação MSC e União Internacional para a Conservação da Natureza anunciam parceria para “conservar e restaurar os recifes de corais ameaçados” Adriano Miranda (arquivo)

A Fundação MSC e a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) lançaram uma nova parceria para “conservar e restaurar os recifes de corais ameaçados”, anuncia a fundação criada pela empresa de cruzeiros em comunicado.

A parceria foi anunciada publicamente durante a Monaco Ocean Week, um evento que reúne especialistas e líderes da comunidade de conservação marinha para debater os principais desafios enfrentados pelos oceanos em todo o mundo.

O apoio ao Projecto Global Coral Biodiversity Assessment vai contribuir para “a conclusão da avaliação global abrangente das espécies de corais do mundo na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN”, adianta a nota de imprensa.

Além da identificação das espécies de coral e áreas de recife mais ameaçadas, o projecto pretende estabelecer uma priorização das acções de conservação e restauração com base nas ameaças que enfrentam, e trabalhar na comunicação da contribuição que a conservação destes ecossistemas traz para o alcance dos objectivos estabelecidos no Quadro Global de Biodiversidade das Nações Unidas.

“Esta parceria permitir-nos-á concluir mais avaliações, e garantir que todo o mundo tenha a informação necessária para proteger os corais e a subsistência de mais de quinhentos milhões de pessoas que dependem deles”, afirma Razan Al Mubarak, presidente da IUCN, em comunicado, lembrando que “mais de um terço das espécies de corais avaliadas na Lista Vermelha da IUCN estão em extinção”.

Para Pierfrancesco Vago, presidente do comité executivo da Fundação MSC e director executivo da divisão de cruzeiros do grupo MSC, esta parceria é “um poderoso compromisso de conservar e restaurar os recifes de corais ameaçados, florestas de mangais e leitos de ervas marinhas”. “Ao capacitar tomadores de decisão e profissionais para agir de acordo com as recomendações globais emergentes da Avaliação Global da Biodiversidade Marinha", defende-se, "podemos proteger esses ecossistemas essenciais para as gerações futuras.”

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