Acções da UBS invertem perdas e sobem quase 5%

Depois do tombo da manhã, banca europeia recupera. Wall Street abre mista.

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A UBS compra o Credit Suisse por cerca de três mil milhões de euros Reuters/HENRY NICHOLLS

Ainda no rescaldo de um fim-de-semana marcado pelas negociações para assegurar a contenção de danos no caso Credit Suisse e evitar uma nova crise financeira, as bolsas norte-americanas abriram mistas, com os índices Dow Jones e S&P 500 a apresentarem valorizações de 0,93% e 0,33%, respectivamente, enquanto o Nasdaq registava uma quebra de 0,29% no início da negociação.

Na Europa, os títulos da UBS, passaram de uma queda da ordem dos 10% no início da manhã, para uma subida de 4,47%. O Credit Suisse, que vai ser comprado a desconto por cerca de três mil milhões de euros, manteve-se em perda: os títulos estavam a cair quase 55% e valiam cerca de 85 cêntimos.

Depois do choque matinal aos termos da operação entre estes dois grandes bancos suíços (que inclui o cancelamento de obrigações do Credit Suisse num total de 16 mil milhões de euros, com perdas totais para os obrigacionistas), os principais títulos europeus de banca agregados no Stoxx50 também tinham entrado em terreno positivo.

Embora o grupo ING se mantivesse a perder 2,33%, outros títulos como o BBVA, o BNP Paribas e o Santander, estavam a subir 0,50%, 1,01% e 1,32%, respectivamente.

Em simultâneo, na bolsa portuguesa (que subia 0,39%, em linha com a maioria das principais praças, com o Dax alemão ou o Ibex espanhol), o BCP já saiu das perdas do início da sessão e valoriza 1,90%.

Neste dia de instabilidade nos mercados, a cotação do petróleo seguia a cair, com o Brent, que serve de referência às importações europeias, a cair 1,66%, para 71,31 dólares. O norte-americano WTI caía 1,49% para 65,25 dólares.

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