O padre-pintor que diz ser “o pincel ou a tinta” de Cristo

Desde cedo que João Marcos se deixou encantar pelo que é “bonito”. O bispo de Beja, com tiradas polémicas sobre os abusos sexuais na Igreja, encontrou na pintura a materialização dessa veia esteta.

Foto
João Marcos foi admitido na ESBAL em 1972, meteu-se uma revolução pelo meio, e veio a concluir a licenciatura artística em 1977 José Ferrolho/Diário do Alentejo

O actual bispo de Beja é um artista. Na exacta acepção da palavra. Um artista que nasceu a 4 de Setembro de 1949, na pequena aldeia de Monteperobolso, perto de Almeida. Desde criança — costuma João Marcos dizer em entrevistas a órgãos de comunicação próximos da Igreja como A Guarda, a Voz da Verdade ou a Rádio Renascença — que se deixou extasiar pelo que é “bonito”. E o que poderia existir de “mais bonito” numa aldeia pobre e despovoada do interior serrano que pudesse capturar uma criança tocada pelo dom da estética?

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 19 comentários