Recolha de lixo em Lisboa aderiu a 100% à greve. Paralisação afecta hospitais

Os trabalhadores das áreas da saúde e da recolha de resíduos sólidos urbanos (lixo doméstico) foram os primeiros a entrar em greve. A greve nacional dos funcionários públicos começou às 00h00 de hoje.

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Nos resíduos sólidos da Área Metropolitana de Lisboa houve adesão de 100% à greve na função pública Rui Gaudêncio

Nos resíduos sólidos da Área Metropolitana de Lisboa (AML) houve adesão de 100% à greve na função pública, que começou às 00h00 desta sexta-feira, e os grandes centros hospitalares estão em serviços mínimos, segundo a Frente Comum.

"Há uma enorme adesão nos grandes centros hospitalares, como Braga e nos hospitais de S. João, no Porto, S. José, em Lisboa, ou no Amadora- Sintra. Todos em serviços mínimos", funcionando apenas urgências e internamentos, disse o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, à Lusa.

A greve nacional dos funcionários públicos, que começou às 00h00 de hoje, começou à entrada do turno da noite para os trabalhadores das áreas da saúde e da recolha de resíduos sólidos urbanos (lixo doméstico) a serem os primeiros a entrar em greve.

Entre os motivos da greve convocada pela Frente Comum estão a exigência de aumentos salariais imediatos, a fixação de limites máximos dos preços de bens e serviços, a valorização das carreiras e o reforço dos serviços públicos.

No sector da educação, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou esta semana que os professores e educadores vão participar na greve da Administração Pública e os trabalhadores não docentes estão cobertos pelo pré-aviso da Frente Comum.

Para o dia seguinte à greve, no sábado, está prevista a realização de uma manifestação nacional, em Lisboa, promovida pela CGTP, pelo aumento geral dos salários e das pensões face à subida do custo de vida.

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