Plano para as urgências pediátricas da região de Lisboa é “um remendo” e é “confuso”

Director da maior urgência pediátrica de Lisboa e Vale do Tejo sublinha que no Porto houve “uma verdadeira reforma”. Já a reorganização esta segunda-feira anunciada é “um remendo”, diz.

Foto
Como urgência individual, a do Dona Estefânia é de longe a maior do país, diz Gonçalo Cordeiro Ferreira JOÃO MATOS

Gonçalo Cordeiro Ferreira, director da pediatria do Hospital Dona Estefânia, lamenta que não se tenha ido mais longe no plano de reorganização das urgências pediátricas em Lisboa e Vale do Tejo, onde quatro serviços deixam de estar abertos em permanência, fechando à noite a partir de Abril - além de Loures, onde isto já acontece desde o início de Março, São Francisco Xavier (Lisboa) e Torres Vedras, enquanto a de Setúbal passa a encerrar, de 15 em 15 dias, das 21 horas de sexta-feira às 9 horas de segunda-feira. Para o ex-presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente, estas medidas "são paliativas". "Um dia vamos ter que adoptar medidas corajosas", sublinha, defendendo que devia haver pediatras nos centros de saúde.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários