A pesca da sardinha para lá da euforia das festas e do pesar dos naufrágios

Obra de Helder Luís retrata com minúcia, apoiada em fotografia, texto, infografia e ilustração, o “sem fim” da pesca do cerco em Portugal, a partir da frota da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde.

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"Sardinha, o sem fim da pesca do cerco", novo livro do designer, artista multimédia, músico e, mais recentemente, fotógrafo Helder Luís Helder Luís

Foi o fogo, às labaredas, que o empurrou para o mar, confessa sem pudor Helder Luís. Natural da Póvoa de Varzim, histórica comunidade piscatória do Norte do país, este designer, artista multimédia, músico e, mais recentemente, fotógrafo regressou à costa após os incêndios de 2017 lhe terem destruído uma vida no campo. E encontrou no Atlântico, e na pesca, um refúgio do qual ainda não saiu. Sardinha, o sem fim da pesca do cerco é o terceiro andamento desta nova etapa: um livro de fotografia, ou nem por isso, pois não se contenta com o olhar do fotógrafo que ao longo de quatro anos navegou com os pescadores para o criar.

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