A eterna fuga em frente de Wayne Shorter

Shorter foi um músico de coragem. Na forma como atacava o saxofone tenor, nas fronteiras que desbravou no soprano, na procura intensa de novas soluções, transformou-se uma espécie de símbolo do jazz

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Wayne Shorter foi um saxofonista ousado e um inconformista impenitente VINCENT WEST/Reuters

Wayne Shorter entrou tarde de mais na agitação do jazz nova-iorquino para manter compromissos, fidelidades, dogmas ou ortodoxias. O saxofonista, que morreu esta quarta-feira em Los Angeles, aos 89 anos, pode por isso ser amado religiosamente pelo seu serviço ao jazz “clássico”, pelo seu papel na transição do pós-bop da primeira metade dos anos 60, pelo seu contributo para a ruptura da fusão do final dessa década, ou até pelo encanto do abraço a outras músicas do mundo, em especial a do Brasil.

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