É engenharia, estúpidos

Este texto não é sobre legalidade. É sobre moralidade e decência.

No bairro, toda a gente adorava laranjas, mas a mercearia da esquina vendia-as podres e mirradas. O merceeiro comprava o quilo a um euro e vendia a dois. O negócio não dava porque o homem não tinha ponta de jeito. Para não comer porcaria, o remédio do pessoal do bairro era comprar no supermercado. Daquela maneira, claro, já faltava pouco para falir a loja. Vai daí, vivaço como sou, resolvi ir lá abocanhá-la.

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