Hans Gedda está perto do fim de uma “perigosa viagem” chamada fotografia

Fotografou sobretudo conterrâneos, na Suécia, mas foi um retrato de Mandela que lhe valeu a fama mundial. Aos 80 anos, Hans Gedda tenta dar vida a naturezas-mortas, enquanto espera por um “bom fim”.

Foto
Linus Sundahl-Djerf/Svenska Dagbladet

Quando a retrospectiva Nära Ögat (Perto do Olho) chegou ao fim, a 29 de Janeiro, Hans Gedda já estava noutra. Em vésperas do embalamento das mais de 200 obras que durante cinco meses banharam de preto e branco e de luz-escuridão uma sala inteira do museu Fotografiska, em Estocolmo, procuramos conhecer melhor este fotógrafo sem filtros, que não teve pejo em declarar ao portal focus.se que “as exposições de fotografia são aborrecidas como a merda”. E isto na véspera da inauguração da sua. O mesmo homem que prefere revisitar as obras de Francis Bacon, Robert Rauschenberg e Alberto Giacometti do que passar os olhos pelas imagens dos seus colegas de ofício. Jenny Gedda, sua filha e manager, e nossa intermediária, sabe que não é fácil arrancar palavras a Hans: “O meu pai diz sempre: ‘Eu fotografo para não ter de falar! [ou] Quando fotografo, sou um génio [e] quando falo sou um idiota’”.

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