Um postal dos escombros de Mariupol

Mantas Kvedaravicius, cineasta lituano, correu para Mariupol, na Ucrânia, logo nas primeiras semanas subsequentes à invasão russa. Não sobreviveu muito tempo.

Feito na “urgência”, falta-lhe o “recuo”, que é, esse sim, um poder do cinema
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Feito na “urgência”, falta-lhe o “recuo”, que é, esse sim, um poder do cinema
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Feito na “urgência”, falta-lhe o “recuo”, que é, esse sim, um poder do cinema

Talvez seja sobre objectos como Mariupolis 2 que mais legitimamente recaia a expressão “cinema de urgência”. Mantas Kvedaravicius, cineasta lituano de 45 anos, correu para Mariupol, na Ucrânia, logo nas primeiras semanas subsequentes à invasão russa. Já tinha filmado a cidade alguns anos antes, em pleno contexto dos conflitos entre as populações ucraniana e russa do chamado Donbass (ou Bacia do Don, como se dizia em português antigo), e daí o 2 do título. Mas Kvedaravicius, se ainda filmou os primeiros bombardeamentos e os primeiros escombros de Mariupol, não sobreviveu muito tempo.

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