O animal de Margarida Moreira: “A Zoya sempre foi muito rebelde e com espírito de rock star

Conhecê-los é conhecer a relação que têm com os animais. A actriz Margarida Moreira conheceu a cadela Zoya, um pequeno furacão com uma personalidade rebelde, através de uma fotografia.

Foto

“Sempre tive animais de estimação na minha família. Os meus pais têm jardim e sempre tivemos cães e gatos, por isso, tenho a sorte de ter tido animais muito especiais na minha vida. A minha cadela Zoya é o primeiro animal só meu. Mas com os meus pais ainda tenho um cão, o Zorro, e o Tobias, um gato, que adoptei na produção do filme Mau Mau Maria.

Conheci a Zoya depois de ter visto uma foto dela e de dois irmãos bebés na sala da maquilhagem da Plural, quando estava a gravar a novela A Teia. Uma colega estava a mostrar a fotografia de uns bebés que tinham nascido e que estavam para adopção. No início, escolhi uma irmã da Zoya que, infelizmente, ficou doente. Mas quando fui buscar a minha cadela, que tinha cerca de dois meses, foi amor à primeira vista.

Era tão pequenina que cabia numa mão e, ao princípio, foi assustador. Como sempre tive cães bebés de grande porte, pensava que ela seria maior do que era. Mas a Zoya é um furacão e, logo na primeira noite, entrou de rompante pela casa cheia de genica e muito feliz. É muito protectora, até demasiado, e tem uma personalidade muito vincada e teimosa. Sempre foi muito rebelde e acho que até com um espírito de rock star. Apesar de ser doce e meiguinha para nós, não é muito sociável nem para as pessoas, nem para os outros cães.

Ela gosta de estar comigo e com o meu companheiro onde quer que seja. Nunca vi um cão tão feliz por regressar a casa como ela. Também adora passear no campo e de explorar os espaços onde está, mas o lugar favorito é a praia. Correr atrás da bola e andar com ela na boca deixa-a muito feliz.

Gostava muito de ter mais cães. Aliás, quero muito que a Zoya seja mãe e ficar com um dos filhos dela. Imagino a minha vida sempre com estes melhores amigos à minha volta.

Além de cães, gosto muito de cavalos. Acho que são dos animais mais lindos e nobres que existem. Quando era criança, tínhamos uma quinta de família com uma égua que era meiguinha, mas quando me sentiu em cima dela desatou a correr pela quinta e tentou deitar-me ao chão. Apanhei um susto que até hoje não ultrapassei.

Não sei que papel teria nos direitos dos animais, mas acho que o exemplo é dos papéis mais importantes, por vezes pouco valorizado. Se o meu exemplo de adoptar e não comprar animais inspirar alguém, fico feliz. Um animal de estimação passa a fazer parte da família; se for de outra forma, não o tenham. Se não têm jardim ou espaços exteriores, por favor não adoptem animais de grande porte. De resto, amem muito e sejam amados.”

Depoimento construído a partir de entrevista por email

Sugerir correcção
Comentar