Imigrantes da CPLP terão “solução equivalente” à dos que fugiram da guerra da Ucrânia

José Luís Carneiro, que falava numa iniciativa do PS dedicada às migrações, disse que “a solução foi encontrada e será tornada pública nos próximos dias”.

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José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, participou este sábado numa iniciativa do PS sobre imigração LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

Os imigrantes de países da CPLP vão beneficiar de um “estatuto de protecção até um ano”, equivalente ao dos cidadãos que entraram no país para fugir à guerra da Ucrânia, anunciou este sábado o ministro da Administração Interna.

José Luís Carneiro, que falava numa iniciativa do PS dedicada às migrações, disse que “a solução foi encontrada e será tornada pública nos próximos dias”, tendo sido desenvolvida em conjunto com a ministra Adjunta, Ana Catarina Mendes, e o secretário de Estado da Modernização Administrativa.

Na sexta-feira, o SEF já tinha anunciado que estava a preparar um novo modelo para regularizar a situação dos milhares de imigrantes que manifestaram interesse, entre 2021 e 2022, em obter uma autorização de residência em Portugal.

“Para os cidadãos de países oriundos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), houve um diálogo (…) tendo em vista encontrar uma solução que seja equivalente à que foi encontrada para protecção internacional aos cidadãos que para aqui vieram em resultado da guerra no Leste europeu”, referiu.

O ministro adiantou que essa solução permitirá que estes cidadãos “possam beneficiar de um estatuto de protecção até um ano que permite acesso directo à Segurança Social, saúde e número fiscal”. “Significará uma resposta para 150 mil pessoas. Cerca de 50% das manifestações de interesse que temos pendentes no Serviço de Estrangeiros e Fronteira têm origem nos países da CPLP”, salientou.

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