Uma americana intranquila na Nicarágua

O melhor filme de Claire Denis em muitos anos: o mais despretensioso, o mais “lúdico” até.

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Começa como uma clássica história de “americanos no estrangeiro”...
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Não espanta que Paixão Misteriosa (que título português tão genérico para um original tão bonito, Stars at Noon, “estrelas ao meio-dia”) seja o melhor filme de Claire Denis em muitos anos: é o mais despretensioso, o mais “lúdico” até na forma como se apropria de resíduos de género, o que menos se põe (e não se põe mesmo nada) na posição de vir dar uma palestra ao espectador. O pesadume de Com Amor e com Raiva (ainda em exibição) fica esvaziado — e não é apenas por ser um filme americano de Claire Denis (produção dessa fábrica hipster que é a A24), se nos lembrarmos que há poucos anos ela fizera outro pelo menos parcialmente americano, High Life, também trabalhando vestígios de um género (a ficção científica), que não se livrava dessa pulsão para ser desesperantemente, e esqueleticamente, “teórico”.

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