A habitação precisa que se abram pontes, não que se as fechem

A habitação não precisa de inovações sociais, nem de radicalismos mais ou menos imberbes. Precisa simplesmente de maior oferta.

Por estes dias, não há assunto que mais entusiasme a opinião pública do que uma discussão sobre os preços da habitação. É natural que assim seja. Por um lado, porque os portugueses são proprietários de imobiliário por excelência, beneficiando por isso quem é proprietário. Por outro, porque os preços aumentaram de facto, e muito, na última década, prejudicando quem quer adquirir pela primeira vez. Pelo meio, há também tempo para “fait-divers”, como o apelo ao bloqueio da Ponte 25 de Abril por parte da nova técnica especialista do Governo, ainda que no final da discussão, no que verdadeiramente interessa, tudo se resuma à tradicional lei da oferta e da procura. A habitação não precisa de inovações sociais, nem de radicalismos mais ou menos imberbes. Precisa simplesmente de maior oferta.

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