María Hesse conta que a biografia que fez de Marilyn não era para ser sobre feminismo, mas foi. Mulheres Más, o livro seguinte, seguiu o mesmo caminho, mas desta vez foi premeditado: "O que acontece é que eu sou como sou e isso entranha-se em tudo o que faço!", justificava-se a ilustradora, em entrevista ao PÚBLICO.

"Más" é um adjectivo guarda-chuva que alberga tudo o que chamam às mulheres "quando nos afastamos da linha que nos traçaram", escreve, no livro agora publicado em português, pela Penguin, que começa em Eva e termina em Kate Winslet, a actriz que exigiu que "não lhe apagassem uma única ruga ou gordura".

É uma "visão muito pessoal", mais uma leitura da História e das mulheres que também a fizeram, diz a autora, que propõe outros adjectivos: corajosas, fortes, atrevidas, decididas.