A falta de democracia na escola é a mensagem cimeira da explosão dos professores

A explosão das últimas semanas acordou o país e o surpreendido Governo recorreu a tácticas antigas: público contra professores e propostas que repetem o que existe.

Percebeu-se a desorientação do Governo com a explosão dos professores que combinou exaustão com indignação em consequência das políticas aplicadas entre 2006 e 2009. Foram 17 anos. É espantoso como se ignorou – com arrogância, insensibilidade e hostilidade – os inúmeros sinais de um estatuto social desvalorizado, e sucessivamente humilhado, de uma profissão tão difícil e exigente. Estes governos (2015 e 2022) demonstraram um duplo descolamento da realidade, tal a inércia para enfrentar a crescente falta de professores que se previa há mais de uma década.

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