Se Jesus viesse cá em Agosto

É simplesmente incrível que não fosse possível fazer um palco digno e funcional com muito menos dinheiro.

A propósito das polémicas à volta da Jornada Mundial da Juventude, parece-me que é possível conciliar a laicidade do Estado com o apoio financeiro a iniciativas religiosas, se for nítido que se trata de um investimento com retorno e não de um simples donativo. A promoção do país, a recuperação urbanística e ambiental de uma zona degradada e o ganho económico proporcionado pela estadia de centenas de milhares de pessoas são razões válidas para aceitar que o Estado e as autarquias de Lisboa e Loures invistam 80 milhões de euros num evento católico daquela grandeza. Portanto, o problema é outro.

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