O Brasil tem um problema com os militares e Lula começou a lidar com isso

A relação entre o Governo brasileiro e as Forças Armadas, fortalecidas após quatro anos de grande influência, nunca seria calorosa. A invasão de Brasília abriu uma janela para reformas históricas.

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Lula terá de lidar com a realidade de que a sua posição irá estar em tensão permanente com os militares EPA/Andre Borges

Na última quarta-feira, o Alto Comando do Exército reuniu-se para discutir a promoção do tenente-coronel Mauro Cid. Em circunstâncias normais, esse seria um encontro sem grande história, e a promoção do oficial ao comando de um batalhão um mero acto burocrático. Mas não se vivem tempos normais no Brasil e, muito menos, na cúpula das Forças Armadas, que continuam em convulsão depois da invasão das sedes dos três poderes em Brasília por apoiantes do ex-Presidente Jair Bolsonaro, em que ficou patente a conivência, e em alguns casos o respaldo aberto, de militares, sobretudo do Exército.

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