Saídas de secretários de Estado reduzem capacidade de execução do Governo

As mudanças na orgânica e composição do Governo, em particular das secretarias de Estado, tendem a diminuir a execução das promessas dos governos, mostra estudo de Pedro Silveira e Ana Maria Belchior.

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António Costa na tomada de posse do Governo, a 30 de Março de 2022 Nuno Ferreira Santos

Em nove meses, o Governo já perdeu 11 secretários de Estado e dois ministros, mas António Costa tem repetidamente desvalorizado a importância destes casos. No debate da moção de censura ao Governo apresentada pela Iniciativa Liberal, por exemplo, afirmou que até hoje nunca foi “interpelado na rua por nenhum cidadão” que lhe perguntasse “se A ou B era ou não secretário de Estado, se C ou D tinha deixado de ser secretário de Estado”, porque são “os problemas que afectam os portugueses” que “contam para a vida política”. Agora, há um artigo científico que mostra que “não é bem assim”.

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