Em defesa de Joaquim Morão

Imagino e calculo que há muitos egitanienses e albicastrenses que estão gratos a Joaquim Morão. Eu, como lisboeta, tenho que lhe agradecer por tudo o que me ensinou.

Faço este testemunho com a consciência de que o ex-autarca de Castelo Branco e Idanha-a-Nova, Joaquim Morão, é arguido num processo que envolve a Câmara Municipal de Lisboa, enquanto aí exerci funções como vereador.

Não sei exatamente quais as razões por que é arguido e não tenho qualquer responsabilidade na sua contratação. Não conheço qualquer outro caso em que Joaquim Morão seja arguido, acusado ou que tenha sido condenado perante a justiça portuguesa.

Contudo, sei o seguinte:

Sei que há uma Idanha-a-Nova antes da presidência da câmara de Joaquim Morão e outra depois.

Sei da evolução extraordinária que aconteceu nesse território, quer a nível de equipamentos escolares, desportivos, sociais e de saúde, quer a nível cultural.

Visitar Idanha-a-Nova com Joaquim Morão é uma lição para qualquer autarca que quer fazer coisas bem feitas na sua terra.

Sei também como era Castelo Branco antes de Joaquim Morão e depois de ele ter exercido aí o cargo de presidente da câmara. É da noite para o dia!

O que aconteceu em Castelo Branco, quer a nível de equipamentos escolares, desportivos, sociais e de saúde, quer a nível cultural, é exemplar.

Visitar Castelo Branco com Joaquim Morão é uma lição para qualquer autarca que quer fazer coisas bem feitas na sua terra.

Em qualquer destes concelhos Joaquim Morão também não deixou de pensar em habitação para os mais jovens e para os mais carenciados.

Em qualquer destes concelhos nenhuma aldeia ou vila foi esquecida, seja pelas coisas mais simples, mas difíceis, como o saneamento básico, arruamentos e passeios, seja pelas coisas mais difíceis, mas simples e belas, como o novo Museu Cargaleiro, em Castelo Branco.

Em Lisboa estive várias vezes com o Joaquim Morão, em todas elas aprendi sempre qualquer coisa.

Aprendi como é que se deve procurar fazer obras sem prejudicar o quotidiano dos cidadãos.

Aprendi como é que as obras devem ser sempre calendarizadas para servir a população.

Aprendi como é que, para o mesmo sítio, se devem escalonar várias obras de diferentes pelouros, pensadas por diversas cabeças, com vontades e premências idênticas.

As obras em Lisboa, no período em que Joaquim Morão aqui prestou serviço, foram muitas, bem executadas e dentro dos prazos previstos, e isso também se deve à sua experiência de vida e de autarca (Campo Pequeno, Fonte Nova, Cais do Sodré, Campo Pequeno, Alcântara, etc.).

Imagino e calculo que há muitos egitanienses e albicastrenses que estão gratos a Joaquim Morão. Eu, como lisboeta, e principalmente como autarca, tenho aqui e agora que lhe agradecer por tudo o que me ensinou e pelos serviços que quis e prestou a Lisboa.

Joaquim Morão é um egitaniense, salvo erro de Penha Garcia, e só pessoas sem grandeza é que não percebem que Lisboa pode aprender muito com outros autarcas, sejam eles da Estremadura, do Alentejo e Algarve, sejam de Trás-os-Montes, como Vila Flor, do Minho, como Paredes de Coura, ou até das Beiras, como Castelo Branco e Idanha-a-Nova.

O autor escreve segundo o novo acordo ortográfico

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