A nossa angústia vital

São apontamentos argutos de um viajante da vida quotidiana atento aos abismos deste nosso “caminho incerto”.

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O olhar arguto, divergente, de um permanente viajante da vida quotidiana: Sergio Solmi DR

Durante algumas décadas, a obra de Sergio Solmi (1899-1981) — poeta, crítico literário e ensaísta italiano — encontrava-se mais ou menos dispersa por jornais e revistas (fundou algumas, como a Primo Tempo), a excepção foi uma meia dúzia de livros de poesia, e ainda duas ou três colectâneas de ensaios. Manteve-se sempre longe da mundanidade literária de Turim, cidade onde quase sempre viveu. Desde cedo que os seus textos não passaram despercebidos. Mas foi no começo da década de 1970, que o escritor e editor Roberto Calasso, da prestigiada casa editorial Adelphi, decidiu publicar em vários volumes a obra completa de Sergio Solmi — inclui escritos sobre arte, sobre literatura francesa (destaque para os seus estudos sobre Montaigne e Rimbaud) e literatura italiana (sobretudo acerca da obra poética de Leopardi). Meditações sobre o escorpião e outras prosas (1972) é um desses volumes da biblioteca Adelphi.

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