Quotas para alunos pobres propostas pelo Governo não têm paralelo na Europa
Ministério prevê que 1% das vagas fiquem reservadas para quem recebe o 1.º escalão do abono de família. Em causa estão menos de 1200 lugares para quase 14 mil beneficiários.
As quotas destinadas a alunos muito pobres, que o Governo está a ponderar introduzir no âmbito das mudanças no regime de acesso ao ensino superior, não tem paralelo na Europa. Só Itália estabelece o rendimento do agregado familiar como critério de acesso a um curso, mas sem destinar um número específico de lugares a esses estudantes. A solução merece reservas de especialistas, que defendem a sua introdução através de um projecto-piloto.
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