Juiz relaciona autor do ataque contra igrejas em Algeciras com o “salafismo jihadista”

Um sacristão morreu e um sacerdote foi ferido com gravidade. Conferência Episcopal pede para não se “demonizar colectivos” e Governo que não se deixe a extrema-direita “tentar lucrar” com o ataque.

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"O islão não tem nada a ver com isto", lia-se num cartaz na homenagem à vítima do ataque A. CARRASCO RAGEL/EPA
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Um padre junto a familiares do sacristão assassinado, Diego Valencia, na Praça Alta MARCELO DEL POZO/Reuters
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Duas mulheres deixam flores no local onde Diego Valencia foi morto MARCELO DEL POZO/Reuters
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O interior da Igreja de San Isidro, em Algeciras A. CARRASCO RAGEL/EPA

Aos 25 anos, estava em Espanha em situação irregular pelo menos desde Junho, não tinha antecedentes criminais nem havia qualquer indício de radicalização. Nas próximas horas e dias vai saber-se mais sobre o marroquino Yassine Kanjaa, que na quinta-feira à noite foi detido sem resistência depois de matar um sacristão e tentar matar um sacerdote em duas igrejas separadas por escassas centenas de metros, na cidade de Algeciras. “Tu trabalhas para a majía”, disse Kanjaa a outro jovem, também marroquino, antes de o agredir – em Marrocos, esta expressão é usada "para dizer que alguém é hostil à sua própria religião".

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