Podcast Azul. Cimento: por que motivo é tão difícil reduzir a pegada ecológica desta indústria?

Neste episódio, Rita Prates, da associação Zero, fala sobre a pegada carbónica da indústria cimenteira. Siga o podcast do Azul nas aplicações habituais.

A indústria do cimento tem uma pegada carbónica considerável. Como reduzir o impacto ecológico de um sector cujas emissões de dióxido de carbono (CO2) são difíceis de abater?

Neste episódio do podcast Azul, ouvimos Rita Prates, da associação ambientalista Zero. A especialista em Engenharia Química falou-nos sobre o clínquer — é em boa parte por causa deste pequeno material granular, o ingrediente” principal do cimento, que a indústria tem uma actividade tão pesada em carbono — e o facto de, na sua óptica, as compensações de carbono serem perigosas.

Rita disse também que é preciso actualizar as normas” do cimento e betão. A norma europeia do cimento foi actualizada em 2021, para incluir mais cimentos com um teor de clínquer mais baixo, mas especialistas dizem que há ainda, ao nível deste e de outros documentos, limitações que travam um uso mais alargado de materiais de construção amigos do ambiente. As normas europeias do betão, por exemplo, ainda não incluem na lista de potenciais constituintes deste material certos cimentos alternativos, que já foram adicionados à norma do cimento.

Deixamos ainda algumas sugestões para explorar no site do Azul:


No podcast Azul, falamos de assuntos complexos de forma simples, do clima à biodiversidade, da atmosfera aos oceanos, dos glaciares à poluição, da energia à sustentabilidade.

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