Jantava com amigos quando me contaram da invasão de palco do Teatro São Luiz por um trans exigindo que uma personagem trans fosse representada por um ator/atriz trans. A minha primeira reação foi simpatizar. Até dei o exemplo da peça Noite de Reis, em cena em Lisboa: só homens. Não por me indignar que homens representem mulheres. Do mesmo encenador, vi há pouco tempo A Reconquista de Olivenza, no mesmo São Luiz, com atores representando o outro sexo aqui e ali; estava perfeito e ri horrores. Há anos passaram por Lisboa as Barbis – atores representando mulheres snobs. Adorei todas as edições. Mas Noite de Reis dá ares de clube de homens, de cumplicidades masculinas que excluem mulheres.
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: