Rui Costa regressa aos triunfos no Trofeo Calvià

Ciclista português impôs-se em Espanha com a camisola da nova equipa, a Intermarché-Circus-Wanty.

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Rui Costa na chegada à meta EPA/ATIENZA

Rui Costa apostou para ganhar e coroou com uma vitória, no Trofeo Calvià, o início de uma temporada velocipédica para a qual partiu com uma motivação “muito grande” em representação dos belgas da Intermarché-Circus-Wanty.

“Joguei para ganhar, não foi para ser segundo. Senão, não me teria colocado na frente a puxar como um louco para que chegássemos os três [fugitivos]. O importante era ganhar”, resumiu o ciclista português de 36 anos, em declarações aos jornalistas no final da prova.

Rui Costa conquistou nesta quarta-feira o Trofeo Calvià, na sua estreia com as cores da Intermarché-Circus-Wanty, voltando a erguer os braços dois anos e meio depois da sua última vitória. O português, que cumpriu os 150,1 km com início e final na localidade maiorquina de Palmanova, em 3h57m30s, bateu ao sprint os seus companheiros de fuga, o belga Louis Vervaeke (Soudal Quick-Step), segundo com o mesmo tempo, e o irlandês Ben Healy (EF Education), terceiro a um segundo.

Vervaeke seguia isolado nos quilómetros finais, mas Costa trabalhou, juntamente com Healy, para alcançar o belga, que “ia forte”, mas “também não colaborou muito”. “Tive a ajuda do rapaz que fez terceiro, e entre os dois pudemos apanhá-lo no final. Foi difícil, com o grupo atrás a pressionar, mas pudemos chegar”, recordou.

Os três entraram isolados no último quilómetro e “sobreviveram” à aproximação do grupo de perseguidores, no qual estava o antigo bicampeão mundial Julian Alaphilippe (Soudal Quick-Step), que foi nono, a 9s.

O português, que esta época trocou a UAE Emirates pela Intermarché-Circus-Wanty, somou no Trofeo Calvià a primeira vitória desde que se sagrou campeão nacional de fundo, em 2020, e a 28.ª como profissional.

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