Há, no caso da demissão (?) de Alexandra Reis, várias pontas soltas que importa esclarecer. Entre muitas outras questões, é crucial entender se a efémera secretária de Estado resignou ao seu cargo ou se foi demitida, se as regras aplicáveis aos gestores públicos foram violadas e se a TAP mentiu deliberadamente à CMVM. Tudo razões suficientes para que se justifiquem, quer a audição da CEO da companhia (que ocorreu no passado dia 18), quer a comissão de inquérito, proposta pelo BE, e que será discutida no próximo dia 1 de fevereiro. É evidentemente muito saudável o escrutínio das decisões da administração de uma empresa de que os portugueses são (hélas!) os acionistas forçados.
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