Há 226 crianças à espera de uma família adoptiva. Em 2017, eram mais de 300
Quando o juiz decide pela adopção, “a criança fica a pensar que a situação estará resolvida amanhã”. Mas os processos podem arrastar-se, para maior ansiedade e sofrimento de quem espera.
O tempo que uma criança espera por uma família de adopção varia de caso para caso e para o período médio dessa espera não está calculada, nem referida uma estimativa oficial nos dois relatórios que traçam o retrato da adopção em Portugal: o do Conselho Nacional para a Adopção (CNA) e o Relatório da Adopção Nacional, Internacional e Apadrinhamento. E se o primeiro documento é elaborado pelo conjunto das entidades que integram o CNA – o Instituto da Segurança Social, os respectivos institutos dos Açores e da Madeira e ainda a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa –, o segundo é apenas da responsabilidade do Instituto de Segurança Social.
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