O Governo ganha à alface, pode não ganhar a uma batata (ou a uma cebola)

Pedro Nuno Santos não geriu este processo como um herói de esquerda nem como um vilão esquerdista. Foi um social-democrata da terceira via que acha normal indemnizações deste calibre.

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Se Pedro Nuno Santos estava a par do conflito na administração da TAP entre a CEO e Alexandra Reis, se sabia que estavam a discutir a saída da futura ex-secretária de Estado do Tesouro e respectiva indemnização, e se já antes admitia que os valores de “compensação” eram mais ou menos aqueles, a ideia de assumir publicamente que afinal deu luz verde – por escrito – aos 500 mil euros depois de ouvir as declarações da CEO da TAP no Parlamento é uma tentativa de controlar futuros danos.

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