Voltar a ler Eugénio como se fosse a primeira vez

Estará o autor de As Mãos e os Frutos, tão lido e apreciado em vida, a perder prestígio? As vendas de livros dizem que não, o testemunho de poetas e críticos tende para o sim.

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Eugénio de Andrade na praia de Francelos, em Vila Nova de Gaia (1990) José Rocha/arquivo

Durante décadas, Eugénio de Andrade foi não apenas reconhecido pelos seus pares e pela crítica como um dos nomes cimeiros da lírica portuguesa do século XX, mas também um poeta capaz de chegar a um público que não se resumia aos leitores habituais de poesia, o que explica que, na viragem do milénio, livros como As Mãos e os Frutos (1948) já andassem pelas vinte edições.

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