Se há forma de viajar no tempo, é através da análise de material genético guardado em vestígios de ossos. Foi essa a viagem que a equipa de Eirini Skourtanioti fez quando decidiu investigar 100 genomas humanos pouco antes, durante e pouco depois da Idade do Bronze ao redor do mar Egeu e no lado oriental do Mediterrâneo. Os resultados dessa visita ao passado foram publicados esta semana na revista científica Nature Ecology & Evolution e trazem consigo duas grandes recordações desse tempo para contar: a primeira árvore genética de família micénica e a informação de que era frequente o casamento entre primos em primeiro grau em Creta, noutras ilhas gregas e até em partes do continente banhadas pelo mar Egeu.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.