Uma greve errada, parte II

Numa democracia, não se pode aceitar que a balança de uma luta laboral penda em absoluto para quem luta sem o equilíbrio dos direitos de terceiros (como os das crianças ou dos pais).

No editorial do dia 14 confrontava-se a justeza do protesto dos professores com a estratégia errada para o concretizar. A necessidade desse debate seria de imediato contaminada pelos radicalismos, que procuraram transformar a crítica a este modelo de greves selvagens numa crítica à justeza do protesto docente. Confundir para denegrir é uma velha táctica reaccionária.

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