Quando lhe chegar esta newsletter, caro leitor, cara leitora, ainda haverá equipas de resgate a tentar desenterrar cadáveres na montanha de escombros do prédio atingido no sábado por um míssil russo, na cidade de Dnipro. Os cães ainda tentam detectar vida no meio das ruínas. Contam-se mais de 40 mortos já identificados, incluindo uma jovem de 15 anos, e mais de 70 feridos, entre os quais 12 crianças. Estes números crescem de cada vez que consultamos os sites dos jornais europeus. As descrições dos jornalistas ocidentais são um desespero. Têm rostos, vidas, tragédias e até milagres quando tudo parecia impossível. "Os mortos jazem ao lado das ruínas embrulhados em sacos brancos. Os vivos, centenas de vivos, emergem da escuridão, como fazem em tantas outras cidades ucranianas em tantas outras noites, para ajudar a limpar, trazer comida e bebidas quentes", escrevem as repórteres do Washington Post Siobhan O’Grady e Anastacia Galouchka.

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