Algarve não vai substituir a China no Mundial de Fórmula 1

A decisão dos organizadores do Mundial esvazia a expectativa de o Autódromo de Portimão ser escolhido como substituto do circuito chinês, cenário que vinha a ganhar força nas últimas semanas.

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O Autódromo Internacional do Algarve Reuters/POOL

O Grande Prémio da China de Fórmula 1, cancelado devido às restrições impostas por Pequim no âmbito do combate à pandemia de covid-19, não será substituído no Mundial de 2023, anunciou nesta terça-feira o promotor da competição.

Este desfecho esvazia a expectativa de o Autódromo do Algarve ser escolhido como substituto do circuito chinês, cenário que vinha a ganhar força nas últimas semanas. O presidente da FPAK, Ni Amorim, chegou mesmo a dizer que "Portugal está na linha da frente" à substituição da China.

Com esta decisão, o calendário do Campeonato do Mundo de F1 deste ano ficou reduzido de 24 para 23 corridas - ainda assim, o maior número de sempre -, que se manterão nas datas previstas, informou o Formula One Group, num curto comunicado.

O Grande Prémio da China, que deveria realizar-se a 16 de Abril, em Xangai, foi cancelado em Dezembro de 2022, e a sua não substituição deixa um hiato de quase um mês entre o Grande Prémio da Austrália, a 2 de Abril, e do Azerbaijão, a 30 de Abril.

O Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, recebeu duas provas do Campeonato do Mundo de F1, em 2020 e de 2021 (vencidas pelo britânico Lewis Hamilton), de forma excepcional, a fim de preencher o calendário daqueles anos, desfalcado devido a vários cancelamentos motivados pela pandemia.

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