Um inventário recente mostra que existem mais de 4000 casbahs e ksours (aldeias fortificadas) em Marrocos. São "majestosas e frágeis ao mesmo tempo" – hoje, umas definham "em belas ruínas" e outras, restauradas, "oferecem pousada aos viajantes". No tempo em que Marrocos era um protectorado francês, as casbahs eram catalogadas como "arquitectura berbere dos oásis" e atraíam "o olhar dos burocratas de Paris e em simultâneo o dos artistas", explica-nos o Humberto Lopes, que andou a calcorrear o território em busca de alguns exemplares destas notáveis construções, feitas de "argila amalgamada com palha, materiais adequados às condições climáticas da região".

O roteiro pode ser quase infinito. Télouet, no Atlas, entre Marraquexe e Ouarzazate, é um ponto de referência e esta última um bom ponto de partida para explorar ramificações do itinerário em diversas direcções. O melhor é mesmo seguir o Humberto. 

Ou, se preferir, siga a Andreia Marques Pereira, que foi espreitar o novíssimo Crivo, na Régua, e conta como lá se expõe o saber fazer do Douro, entre olaria, cestaria, cutelaria ou máscaras de Lazarim.

Bom fim-de-semana e boas fugas!