De apocalípticos e integrados a hiperactivos e depressivos

Vigilância, perda de privacidade, ubiquidade da tecnologia, relações virtuais, corte com a natureza — somos filhos das estrelas, dizia Carl Sagan — e um enfado permanente em busca de novos estímulos.

Primeiro vem a tragédia, depois segue-se a farsa. A ideia traz assinatura de Karl Marx e vem incluída na sua reflexão sobre o golpe de Estado encabeçado pelo sobrinho de Napoleão Bonaparte, Luís Bonaparte. Único presidente da Segunda República francesa, em vigor entre 1848 e 1852, ao ver-se impedido pela Constituição de se recandidatar ao cargo, saltita de plebiscito em golpe e de golpe em plebiscito, até conseguir deixar para trás o Sua Excelência, Presidente da República francesa, promovendo-se a Sua Majestade Imperial, Napoleão III, Imperador dos franceses, título que manterá entre 1852 e 1870 até ser feito prisioneiro pelos alemães na batalha de Sedan no quadro da guerra Franco-Prussiana, deposto logo em seguida pelos seus compatriotas, para acabar sem glória no exílio em Inglaterra.

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