Os Solar Corona aceleram sem freio na autobahn rock’n’roll

O terceiro longa-duração da banda barcelense é rock visceral, intenso, e exploração electrónica. Uma banda em expansão constante.

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Pace, álbum de fervorosos exploradores sónicos, mostra-os a abrir caminho para novas revelações

Há duas vidas nos Solar Corona. A primeira vida, lá longe no tempo, foi há quase dez anos, quando editaram os primeiros EPs, que nos revelaram uma banda de coração psicadélico e prazer na viagem pelos montes e vales do pós-rock. A segunda vida, depois de um hiato de alguns anos, apresentou-se com nova formação, coração ainda psicadélico (sempre!), mas com os montes e vales trocados pelo peso do stoner e por uma abordagem mais directa, qual jam band a procurar metodicamente os caminhos a seguir na rota eléctrica — havia o saxofone soprando livre de Julius Gabriel, havia sintetizadores a criar novas camadas sonoras (foi a vida revelada em Lightining One, álbum de 2019, e no Saint-Jean-de-Luz, registo gravado sem rede, directo para fita, editado no mesmo ano. Na verdade, não são duas as vidas dos Solar Corona — eis o que nos mostra Pace, o novo álbum, editado na recta final do ano passado.

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