João Félix expulso na estreia pelo Chelsea

Português viu cartão vermelho após entrada ríspida sobre adversário e comprometeu retoma dos “blues”, arruinando uma apresentação promissora.

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João Félix foi expulso na estreia Reuters/PETER CZIBORRA

Uma abordagem negligente, aos 58 minutos, arruinou a estreia de João Félix com a camisola do Chelsea frente ao Fulham, que se saldou numa derrota (2-1), a terceira consecutiva. O português foi titular, apesar de o derby londrino com o Fulham, de Marco Silva, em Craven Cottage, ser referente à partida em atraso da sétima jornada (adiada na sequência da morte da rainha de Inglaterra), altura em que Félix ainda actuava pelo Atlético de Madrid.

Pelos regulamentos portugueses, por exemplo, Félix não seria elegível. Mas as regras da Premier League autorizaram a chamada do reforço de Inverno dos “blues”, com o técnico Graham Potter a dar, inclusive, a titularidade a Félix um dia depois de ter aterrado em Londres.

Não fora a expulsão, a estreia prometia causar boa impressão, com Félix a ganhar protagonismo na fase inicial, em que desequilibrou e esteve perto de marcar. A necessitar urgentemente de sair de uma situação complicada, que começou por custar o lugar a Tuchel, precisamente antes da 7.ª ronda — e se agravou nos últimos nove compromissos em que o Chelsea somou seis derrotas e um empate —, ficar reduzido a dez depois de ter recuperado da desvantagem inicial, era o pior que podia acontecer aos “blues”.

O primeiro golo dos “cottagers” surgiu logo ao 23.º minuto, após um segundo erro defensivo, com o ex-Chelsea Willian a aproveitar um desvio infeliz de Chalobah que traiu Kepa Arrizabalaga.

Antes, numa falha do defesa inglês nascido na Serra Leoa, Bobby Reid abanou a barra da baliza, roubando por instantes o palco a Félix. Koulibaly ainda corrigiu, igualando (47’), mas em inferioridade, o Chelsea viu outro ex-Benfica, Carlos Vinícius, dar nova (73’) e decisiva vantagem.

Barcelona na final da Supertaça

Em Riad, na Arábia Saudita, o Barcelona juntou-se ao Real Madrid na final da Supertaça de Espanha, batendo o Betis no desempate por penáltis. Empatados (1-1) no tempo regulamentar e (2-2) no prolongamento, foi preciso levar a decisão para os penáltis (2-4), com o internacional português William Carvalho a falhar o segundo e decisivo dos sevilhanos.

O inevitável Robert Lewandowski deu vantagem aos catalães a cinco minutos do descanso, mas o francês Nabil Fékir forçou o prolongamento com o golo da igualdade (77').

Ansu Fati saltou do banco perto dos 90 para marcar no terceiro minuto do tempo extra. Vantagem desfeita por Loren Morón (101'). O Bétis terminou reduzido a 10, após expulsão de Guardado (119'), mas o resultado não sofreu alteração. Nos penáltis, o Barcelona foi implacável, com Ter Stegen a ser decisivo.

Roma e Fiorentina em frente na Taça

Na Taça de Itália, a Roma de José Mourinho reservou, com um triunfo por 1-0 sobre o Génova, um lugar nos quartos-de-final. Lançado na segunda parte, Dybala fez a diferença (64’), assinando excelente finalização.

Antes, a Fiorentina, adversário do Sp. Braga no “play-off” de acesso aos oitavos-de-final da Liga Conferência, garantiu o acesso aos “quartos” com um triunfo, por 1-0, sobre a Sampdoria, penúltima classificada da Série A.

O internacional checo Antonín Barák marcou (25’) o único golo da partida que colocou a formação de Florença — seis vezes vencedora do troféu, a última em 2001... com Rui Costa — na rota do Torino, 10.º classificado no campeonato, em igualdade com a formação “viola” e detentor de cinco taças, a mais recente conquistada há 30 anos. Torino que na véspera eliminou, após prolongamento, o campeão AC Milan no Giuseppe Meazza.

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