Fados antigos, livros novos, poetas de hoje e de sempre

Dois novos títulos que vieram juntar-se à bibliografia fadista dão relevo à poesia como uma aliada admirável do fado.

Desde que o fado iniciou a sua candidatura a Património Imaterial na UNESCO (processo que, como se sabe, teve merecido êxito em Novembro de 2011), as edições de livros tendo o fado por mote conheceram um saudável incremento, somando títulos de qualidade variável mas, no seu todo, enriquecedores do património histórico fadista. Nos anos mais recentes, além das edições relacionadas com o centenário do nascimento de Amália Rodrigues (1920-2020), surgiram obras que vieram completar lacunas no conhecimento de fadistas de renome, como a fotobiografia de Manuel de Almeida (1922-1995), Eu Fadista Me Confesso, da autoria de Maria de Lourdes de Carvalho, editada pelo Museu do Fado; ou o monumental Severa-1820, celebrando o duplo centenário do nascimento de Maria Severa Onofriana (1820-1846), ícone fadista, com coordenação de Paulo Lima e edição da Tradisom, ambos lançados em 2022.

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