A obsessão com a escolha dos professores

A origem de um insanável conflito com quem governa.

A obsessão com a escolha dos professores provocou um insanável conflito com quem governa. Tudo começou (2005) com as mais do que debatidas políticas na carreira e na avaliação, sustentadas por um modelo de gestão (2009) que abriu portas à autocracia. A sua concepção centrou-se no preconceito de que a escolha providencial, ou por pequenos colégios eleitorais com os professores como grupo minoritário, é mais democrática do que concursos e progressões por lista graduada ou eleições com cadernos eleitorais alargados como aconteceu até à primeira década do milénio num processo invejado pelos parceiros europeus. As graves e indesmentíveis consequências, até na propalada desautorização dos professores, já entraram no universo dos conflitos insanáveis e o tempo tornou irrefutável o insucesso das políticas.

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