António Costa, o primeiro-ministro que não gosta de governar em maioria absoluta

É um negociador magistral, perfeito para conjunturas como a da “geringonça”. Neste momento, precisávamos de um visionário, mas temos António Costa.

Quando há uns meses Cavaco Silva veio venenosamente congratular António Costa pela conquista da maioria absoluta, o primeiro-ministro reagiu de modo caceteiro e bastante inadequado a qualquer intervenção de um ex-presidente da República. A razão de tal reação não foram as alfinetadas de Cavaco Silva. Foi outra: Cavaco Silva estava a constatar que, com maioria absoluta, António Costa não tem qualquer desculpa para falhar e para não implementar as mudanças que sempre se impõem.

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