SZA preparou um banquete para a sua vingança

SZA mergulha sem pára-quedas, convocando-nos para que testemunhemos esse saltos num abismo afectivo sem pudor.

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Uma cantora sem medo de cantar o que lhe passa pela cabeça sem ceder a filtros de auto-censura

Difícil segundo álbum, blá blá blá, um dos discos mais aguardados, etc. etc., cinco anos e tal de espera, coiso e tal. E, portanto, depois de marcar com estrondo a sua chegada aos discos, com CTRL, (a candidata à nobreza do r&b) SZA desapareceu de cena, e deixou que a saliva se acumulasse em barda em quem vira nela uma visionária e uma possível ocupante do segundo lugar de um pódio que firmou contrato de renda vitalícia no posto mais elevado com Beyoncé. Claro que houve um par de singles que fez prova de vida e garantiu através das plataformas de streaming que a cantora ainda tinha pulsação, mas num tempo em que é pedido aos músicos que façam um check in constante com novos temas que os mantenham à tona da cruel linha da relevância, SZA parecia estar já a esbracejar e a engolir pirolitos uns bons metros abaixo da superfície.

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