Israel prestes a deixar de ser uma democracia

É legítimo questionar se não iremos estar perante uma “democracia apenas no nome”, como referiu a procuradora-geral Gali Baharav-Miara? É.

Benjamin Netanyahu não olha a meios para atingir os fins: a manutenção no poder, custe o que custar. A constituição do novo Governo de Israel não augura nada de bom quer para o sempre latente conflito israelo-palestiniano, quer para o próprio regime democrático. A visita, esta terça-feira, de Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional, ao Pátio das Mesquitas, foi uma provocação, até aqui sem incidentes, mas é um prenúncio do que irá acontecer nos próximos meses: um desafio constante ao reacender de um conflito sem solução.

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